7.12.2022

Arrogante

 Desligou o telefone bufante de raiva. Quem é que ele achava que era?

Clio contorcia-se de raiva com a ousadia de Alexandre.

Para relaxar, pôs uma música e acendeu um cigarro. Aos poucos, a raiva foi-se amenizando e deu lugar a um sorrisinho no canto da boca, ao lembrar-se do sonho da noite anterior.

O cheiro. O toque. A respiração levemente ofegante.

E a vontade latente de se tocarem...

Beijo leve mas intenso, urgente mas não apressado.

Os braços à volta do pescoço, quadris colados e a necessidade urgente de se fundirem.

Só de lembrar, Clio sente o sexo pulsante, mas ao invés de parar e ocupar-se com outra coisa, deleita-se ao lembrar da sensação (quase) real quando sentiu-o dentro dela.

Com o corpo ligeiramente arqueado, Clio toca-se e deixa-se invadir por um misto de sensações e lembranças oníricas.

Consegue lembrar-se exatamente do gosto, do cheiro, do beijo, da pegada safada, do desejo violento...

Sem se dar conta, Clio arqueia-se ainda mais e goza.

No entanto, turbada ainda de desejo, lembra-se de quem estava com ela.

Alexandre!

Arrogante

 Desligou o telefone bufante de raiva. Quem é que ele achava que era? Clio contorcia-se de raiva com a ousadia de Alexandre. Para relaxar, p...