Desligou o telefone bufante de raiva. Quem é que ele achava que era?
Clio contorcia-se de raiva com a ousadia de Alexandre.
Para relaxar, pôs uma música e acendeu um cigarro. Aos poucos, a raiva foi-se amenizando e deu lugar a um sorrisinho no canto da boca, ao lembrar-se do sonho da noite anterior.
O cheiro. O toque. A respiração levemente ofegante.
E a vontade latente de se tocarem...
Beijo leve mas intenso, urgente mas não apressado.
Os braços à volta do pescoço, quadris colados e a necessidade urgente de se fundirem.
Só de lembrar, Clio sente o sexo pulsante, mas ao invés de parar e ocupar-se com outra coisa, deleita-se ao lembrar da sensação (quase) real quando sentiu-o dentro dela.
Com o corpo ligeiramente arqueado, Clio toca-se e deixa-se invadir por um misto de sensações e lembranças oníricas.
Consegue lembrar-se exatamente do gosto, do cheiro, do beijo, da pegada safada, do desejo violento...
Sem se dar conta, Clio arqueia-se ainda mais e goza.
No entanto, turbada ainda de desejo, lembra-se de quem estava com ela.
Alexandre!
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